quarta-feira, 1 de junho de 2011

Uma mente inquieta

Por sugestão da minha psicoterapeuta em ler o livro:Uma mente inquieta, desidir postar um resumo do livro para você que passeia no meu blog. Vou postar por página, assim fica melhor para ler pausadamente,coisa que Bipolar nao gosta muito, pois quer tudo imediato,(rsrsrs), é assim que estou me disciplinando,uma coisa de cada vez,é bem difícil e confesso que li o resumo numa sentada...(rsrsrs)
Espero que seja proveitoso e gostando compre livro, creio que irá ajudar a compreender e saber que nesse universo bipolar você não é o único.

Página 1-
“UMA MENTE INQUIETA”
Uma Mente Inquieta é um testemunho pessoal de Kay Redfield Jamison, autoridade internacional na doença Maníaco-Depressiva – hoje, mais conhecida comoTranstorno Afetivo Bipolar, Transtorno Bipolar do Humor ou, simplesmente,Transtorno Bipolar – que além de ser uma das poucas mulheres catedráticas de medicina em universidades norte-americanas é portadora da doença. Aos dezessete anos, Kay sofreu seu primeiro ataque maníaco-depressivo, o livro narra a guerra da autora contra a doença, seu medo de renunciar às animações inebriantes das fases maníacas e a sua crença firmemente enraizada de que deveria enfrentar a doença sem medicação.  
Elaborado por: Roberta de Araújo Binatti
“Um mês após ter assinado o contrato que me nomeava para professora assistente de psiquiatria na Universidade da Califórnia, Los Angeles, eu estava a meio caminho da loucura. Era 1974, e eu estava com vinte e oito anos. Em três meses, eu estava maníaca a ponto de não me reconhecer e apenas começava minha longa e custosa guerra particular com um medicamento que, depois de alguns anos, eu recomendaria com firmeza a outros. Minha doença bem como minhas batalhas com a droga que acabaria por salvar a minha vida e restaurar minha sanidade, vinha se formando há anos.
Desde minhas lembranças mais remotas, eu era propensa a inconstâncias de humor de uma forma assustadora, embora freqüentemente maravilhosa. Criança de emoções intensas, volúvel quando menina, a princípio gravemente deprimida na adolescência, e depois presa sem trégua aos ciclos da doença maníaco depressiva na época em que comecei minha vida profissional, tornei-me por necessidade e por inclinação intelectual uma estudiosa das alternâncias de humor. É o único meio que conheço para compreender, na verdade para aceitar, a doença que tenho. Também é o único meio que conheço para tentar exercer alguma influência nas vidas de outros que também sofrem de transtornos do humor. A doença que, em algumas ocasiões, quase me matou acaba matando dezenas de milhares de pessoas a cada ano. A maioria é jovem; a maioria morre sem necessidade; e muitos estão entre os membros mais talentosos e criativos que nós, enquanto sociedade temos.
[...]
 

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